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Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil
- Presidente do Sindicato do Comércio de Juiz de Fora - 1º Vice-Presidente da FECOMÉRCIO-MG - Conselheiro Efetivo do SENAC/MG e SENAC/NACIONAL - Conselheiro do COIND/MG - Bacharel em Direito - Bacharel em Administração de Empresas - Empresário do Comércio

terça-feira, 6 de setembro de 2011

PALAVRA DO PRESIDENTE - SETEMBRO 2011

Quero, neste editorial, desenvolver com os prezados
leitores um tema imperativo, tanto para as empresas, como
para as pessoas físicas.
Talvez tenhamos o conhecimento, mas não estamos dando a devida
atenção e a necessária importância sobre a questão - Segurança
Virtual.
No universo de nossos negócios, com tantas atribuições para a venda
e a compra junto aos fornecedores e com tantos dados de informações
para o bom desempenho de nossas empresas, nos deparamos com poucos
investimentos em segurança na área de informatização.
Guardamos vários arquivos, senhas, documentos, etc., em nossos
computadores, até porque o mundo virtual veio para nos ajudar. Entretanto,
não podemos esquecer que atrás de um e-mail ou de um site pode
ocorrer uma invasão na privacidade e na segurança dos dados da empresa,
o que poderá gerar um terrível prejuízo financeiro, como acontece ao
receber um cheque sem fundo ou uma duplicata não paga.
Hoje, como está o nível de segurança na TI de sua empresa? Qual
o sistema de proteção que o empresário possui? Suas máquinas estão
protegidas por antivírus? É o gratuito? Será que um programa comprado
não garante mais segurança em relação aos perigos que acontecem
causados por invasores? Não existem milagres, o sistema de antivírus
pago é infinitamente melhor do que o gratuito e com níveis de segurança
muito superiores, pois o fabricante sabe que tem que dar essa garantia,
já que o sistema foi pago pelo usuário. Num programa gratuito, o usuário
vai reclamar com quem? Aí está um exemplo típico de que o barato sai
realmente caro. Pense nisso!
Finalizando, quero aproveitar o espaço para mais uma comunicação. O
Sindicato do Comércio de Juiz de Fora (Sindicomércio-JF) está distribuindo
às empresas associadas, gratuitamente, atendendo orientação exarada
pela lei estadual nº 11823/95, cartaz para ser afixado em local visível com
informação ao consumidor do telefone, endereço e horário de atendimento
da Agência PROCON de Juiz de Fora, para que os empresários do
comércio estejam em consonância com a referida lei.

domingo, 7 de agosto de 2011

PALAVRA DO PRESIDENTE - AGOSTO 2011

Gostaria de esclarecer aos leitores deste informativo e aos empresários do comércio do varejo, atacado e serviços de nossa cidade, sobre a representatividade que o Sindicado do Comércio de Juiz de Fora possui.
O Sindicato do comércio varejista de Juiz de Fora, assim como era chamado, representava o segmento do varejo no município. Em 2006, a diretoria do Sindicato, sob o comando do presidente Oddone Villar Turolla, viu a necessidade de também representar os setores do atacado e serviços na base territorial de Juiz de Fora. A motivação gerada, e que se empregou, teve o objetivo de proporcionar a outros segmentos de estarem sob uma mesma bandeira, pelos interesses coletivos ou setoriais, visto que precisávamos de um sindicato mais forte, representativo e atuante para os segmentos de bens e serviços de nossa cidade.
A solicitação de ampliação da representação, depois de 3 anos de tramitação no MTE para análise, período para impugnações feitas por outros sindicatos, verificações e tantos outros atos administrativos necessários para se dar a representatividade definitiva, foi concedida na gestão da atual Diretoria, em 2009, através da Carta Sindical, referente ao processo nº 46000.022606/2006-09.
É importante sabermos, que quando falamos a palavra comércio, não podemos ter a leitura apenas do segmento do varejo, mas também do atacado e serviços, segmentos que estão incorporados e representados pelo Sindicato do Comércio de Juiz de Fora. Desse modo, começamos o trabalho de fazer destes novos segmentos, inseridos em nossa representatividade, setores fortes e bem representados, com a devida e necessária criação das câmaras setoriais.
O Sindicato do Comércio de Juiz de Fora é modelo como sindicato, referência para muitos outros de outras cidades, pois possui como filosofia o associativismo, modernidade e atitude no interesse de servir seus filiados. Somado a isto e reforçando a legitimidade da representação, não temos dúvidas que a cidade possui particularidades que interferem a todos que praticam o comércio, e que somente um sindicato com abrangência municipal possui a sensibilidade necessária para detectar e agir.
Afinal, o SINDICOMÉRCIO/JF encontra-se bem mais próximo da realidade socioeconômica das categorias que representa, o que facilita a defesa dos interesses de seus representados. Sabe-se, aliás, que a maior representatividade não se expressa na maior amplitude de municípios abrangidos, mas na qualidade e na proximidade dos serviços a serem oferecidos à categoria, atributos que estão reunidos na entidade que se encontra geograficamente mais próxima dos representados.
Portanto, a representatividade que o Sindicato do Comércio de Juiz de Fora possui, está em sintonia com sua base. Sua arrecadação é municipal e reverte-se exclusivamente em benefício ao coletivo dos empresários do comércio do varejo, atacado e serviços no próprio município. Hoje, temos o orgulho de dizer que o Sindicomércio/JF representa legalmente mais de 9.000 empresas do comércio, seja no varejo, atacado e serviços.
Finalizando, é bom esclarecer, também, que o empresário deve consultar seu contador antes de pagar uma Contribuição Sindical, pois quem paga ao sindicato errado, acaba tendo que pagar duas vezes.

sábado, 23 de julho de 2011

PALAVRA DO PRESIDENTE - JULHO DE 2011

Há poucos dias, recebemos um e-mail que relatava o descontentamento e a indignação de uma empresária do comércio sobre as feiras itinerantes, que chegam à cidade com o intuito da venda de produtos industrializados.
Lamentava, ela, os prejuízos causados aos empresários estabelecidos. Não entendia como as autoridades competentes não enxergavam o tamanho da desigualdade.
O Sindicomércio-JF tem na sua diretoria, como disse diversas vezes e é sempre bom lembrar,empresários comprometidos com os anseios coletivos da categoria do comércio do varejo, atacado e serviços. Assim, analisando o e-mail recebido, de fato a empresária tem razão. Feiras que possuem o caráter de venda direta ao consumidor de produtos industrializados prejudicam o empresário estabelecido, que paga impostos, aluguel, IPTU e tantos outros tributos, além de gerar empregos fixos. Esse tipo de feira só aparece em momentos oportunos e sazonais, aproveitando sempre do melhor momento, deixando os meses de “vacas magras” para o empresário estabelecido na cidade.
Devemos saber separar tal evento das “feiras de negócios” que possuem o caráter de amostragem e/ou cultural. Essas possuem o apoio irrestrito do Sindicomércio-JF, que inclusive incentiva e fomenta para que possamos ter vários eventos nessa condição, uma vez que suas presenças contribuem com a economia da cidade, como um todo.
Existe uma lei municipal, que trata sobre as feiras, porém a mesma não coloca de forma incisiva como a Secretaria da Prefeitura, responsável em conceder a licença, pode exigir dos participantes as mesmas obrigações válidas para os empresários estabelecidos no município.
Sabemos que essas feiras não acontecem somente em nossa cidade e que não se pode proibir que elas se realizem, contudo, a lei pode exigir que as empresas participantes sigam as devidas responsabilidades de segurança, fiscal e trabalhista.
Desse modo, esperamos dos nobres vereadores de nossa cidade a atitude da inclusão na referida lei no campo de suas exigências:

• Apresentação prévia de cópia com registro da relação de colaboradores dos expositores, entregue ao Ministério do Trabalho, assim zelando pelos direitos trabalhistas;

• Alterar no texto da Lei a palavra “atestado”, que tem o caráter de declaração, para “autorização”, atribuindo ao Corpo de Bombeiros, clara e incisivamente, a responsabilidade e competência exclusiva de autorizar o evento, no que tange às normas de segurança;

• Que as Receitas Estadual e Federal recebam, previamente, pela SAU, a relação dos expositores;

• Que o PROCON receba, previamente, a relação dos participantes com dados completos, a fim de dar proteção no direito do consumidor.

A inclusão é necessária, pois, como se sabe, são “feiras itinerantes”. Isso quer dizer: “Hoje estão aqui, e amanhã?”
É importante salientar que a lei existente é bem feita, porém, precisa dessas inclusões a fim de proporcionar a igualdade dos deveres que as empresas estabelecidas possuem.
Portanto, o Sindicato do Comércio de Juiz de Fora, representante legal dos empresários do comércio estabelecidos em nossa cidade que geram renda, empregos e tributos, espera a atitude da referida mudança.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PALAVRA DO PRESIDENTE - JANEIRO 2011

Neste editorial, dirijo-me, em especial, aos (as) empresários (as) do comércio do varejo, atacado e serviços de nossa cidade. Gostaria que pudessem dispensar um pouco de seu tempo com a leitura do mesmo. São pensamentos de um dirigente sindical e creio que eles possam convidá-los a refletir sobre o assunto.
Antes de ter consciência da importância que uma instituição representava dos empresários do comércio possui - no caso em questão do Sindicato e do Sistema Federativo - e das várias formas de intervenção no cotidiano das empresas que ela oferece, sejam estas de que porte for, pensava que apenas o ato de pagar a contribuição que sustentava o sistema sindical já fosse suficiente. Era a minha cota parte. Tinha em mente que esse negócio de associativismo não era minha preocupação. O importante era concentrar e dirigir esforços somente no meu negócio.
Tinha um conceito errado do Sindicato. Pensava que a instituição servia apenas para resolver assuntos de interesses individuais de alguns empresários. Não me tocava que o sistema “S” (SESC-SENAC), mantido e administrado por empresários do comércio, existia para promover ações e qualificações próprias para os nossos colaboradores e que seria de grande valia utilizar destas ferramentas.
Hoje sei que estava na contramão dos novos tempos. São importantes o crescimento e o sucesso individual no mundo empresarial, contudo, a visão coletiva como um todo do processo é imperativa para o crescimento como empreendedor.
Li, certa vez, uma frase que dizia: “cada direito gera um dever”. Só podemos ter o direito de reclamar de alguma coisa se tivermos o dever de estar compromissado com a mesma.
No final transcrevo uma sátira do que é a pura falta de pensamento no coletivo, pois o mundo acaba nos impulsionando aos interesses individuais. O que não percebemos é que não são só de
vitórias e sucesso individual que vive um ser humano. Ainda mais quando participamos de um segmento que optamos para nosso caminho profissional.
O texto abaixo serve para uma reflexão: “seremos cegos se não tivermos movimentos coletivos, pois estaremos fracos diante daqueles que já enxergaram o poder de estarem juntos”.

Comportamento individualista em uma entidade associativa

01. Jamais compareça a uma reunião ou assembleia da ENTIDADE. Diga que não tem tempo e convide alguns que iriam a fazer uma programação menos estressante;
02. Se comparecer, faça questão de chegar atrasado;
03. Sempre que possível, encontre defeitos na ENTIDADE ou em seus
membros;
04. Jamais aceite convite de ser um diretor da ENTIDADE, é mais fácil criticar estando fora das decisões;
05. Mesmo assim, reclame se não for convidado para exercer algum cargo;
06. Se for consultado em qualquer assunto, diga que não tem opinião formada. Depois, comente como deveriam conduzir os membros da ENTIDADE diante das difi culdades;
07. Nos momentos de maior angútia, não faça nada e afi rme que a ENTIDADE é dirigida por um “pequeno grupo”;
08. Jamais pague suas mensalidades e contribuições. Inclusive divulgue, exaustivamente, aos seus companheiros para não contribuir;
09. Não receba noticias por e-mails da ENTIDADE, exija o descadastro para não receber, alegue que está congestionando a caixa de entrada. Não se esqueça: receber por FAX, nem pensar;
10. Não divulgue o sucesso de sua ENTIDADE. Sempre que puder, aponte seus erros;
11. Quando os eventos forem organizados, não participe. Se possível, faça severas críticas;
12. Quando os eventos não forem organizados, divulgue que a ENTIDADE acabou!
13. Se você mudar o endereço ou telefone, não avise. Mantenha esta informação em segredo e depois reclame que não toma conhecimento de nada e está sendo marginalizado;
14. Se você deseja liderar uma ENTIDADE, candidate-se a presidente. Se for derrotado, diga que houve fraude na eleição;
15. Caso se eleja presidente, faça de sua posição um balcão de negócios privados e interesses próprios;
16. Caso você não esteja no centro das decisões, espalhe que sua ENTIDADE está em decadência;
17. Não leia qualquer informativo da ENTIDADE. Rasgue, ou melhor, queime para eliminar qualquer chance de outros lerem e se influenciarem;
PRONTO. A ENTIDADE ESTÁ COMO VOCÊ DESEJA: EM VIAS DE DISSOLUÇÃO.

PALAVRA DO PRESIDENTE - FEVEREIRO 2011

“A Carteira de Trabalho, pelos lançamentos que recebe, configura a história de uma vida. Quem a examina logo verá se o portador tem um comportamento aquietado ou versátil; se ama a profissão escolhida ou ainda não encontrou a própria vocação; se andou de fábrica em fábrica como uma abelha ou permaneceu no mesmo estabelecimento, subindo a escala profissional. Pode ser um padrão de honra. Pode ser uma advertência”.
Com este texto de Alexandre Marcondes Filho, enunciado em muitas carteiras de trabalho, é que faço minhas considerações a respeito das contratações dos colaboradores.
Era comum os empresários, antes de contratar o futuro colaborador, examinar em sua carteira de trabalho o bom tempo que o mesmo prestou serviço nas empresas, o que permitia conhecer sua “estabilidade”, critério extremamente importante que influía na escolha do novo colaborador.
Hoje, já não se encontra esse profissional com facilidade. Acredito ser por diversos fatores que tal situação acontece. Oportunidades maiores no mercado, escolarização e especialização no crescimento profissional são alguns. Mas, sem dúvida, em meu entendimento, o que promove a falta dessa estabilidade, como fator principal, é o seguro desemprego.
Este foi efetivamente concedido a partir da regulamentação do Decreto-lei nº 2.284, de março de 1986. Procedimento justo, porém desigual, pois se baseia no tempo trabalhado e nos vencimentos, sem considerar a idade do trabalhador.
O seguro desemprego deveria passar por um estudo de reforma. Hoje o que vemos é um disparate visível de injustiça ao trabalhador de mais idade. O trabalhador de mais de 40 anos, com certeza, demora mais tempo para ingressar no mercado de trabalho que um de 20. No entanto, ambos possuem o mesmo tempo do referido seguro. Ou seja, tempos iguais do beneficio, representando poucotempo para uns e muito tempo para outros. Deveria haver uma tabela gradual de tempo de beneficio de seguro dependendo da faixa etária do trabalhador.
Um profissional de até 30 anos deveria possuir um período de seguro mais reduzido, pelo pró prio fato de empregabilidade mais farta e rápida. Em contrapartida, os profissionais com faixa etária superior deveriam ter estendido o tempo do referido beneficio.
Não é uma regra, mas é comum constatarmos em CTPS de colaboradores jovens o registro de mais de três empregos, com duração de 12 meses, ou um pouco mais, em um período de cinco anos de trabalho.
São notadamente visíveis os intervalos de um emprego para outro do aproveitamento de todo o tempo do beneficio.
O seguro desemprego precisa ser justo e bem empregado para reduzir os “profissionais do seguro desemprego”, que ficam um pouco mais de um ano em uma empresa e logo provocam sua saída para usufruírem o máximo do tempo do beneficio. Proporcionar um tempo mais dilatado do seguro aos profissionais de mais idade, trazendo assim mais igualdade, pois esses não se atrevem a ficar utilizando desse artifício.
Também é assim, com a reforma trabalhista que se arrasta nas intenções de “prioridades” dos governos há tantos anos. Todos sabem que o trabalhador poderia ganhar extremamente mais se não houvesse tantos encargos para as empresas.
Finalizando, creio que enquanto os políticos não são iluminados a corrigir a injustiça mencionada, o melhor é que as empresas que estão à procura de colaboradores mais estáveis, porque tempo de treinamento representa dinheiro, revejam seus critérios e procurem dar mais oportunidades de trabalho àqueles com mais de 35 anos.