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Juiz de Fora, Minas Gerais, Brazil
- Presidente do Sindicato do Comércio de Juiz de Fora - 1º Vice-Presidente da FECOMÉRCIO-MG - Conselheiro Efetivo do SENAC/MG e SENAC/NACIONAL - Conselheiro do COIND/MG - Bacharel em Direito - Bacharel em Administração de Empresas - Empresário do Comércio

quinta-feira, 10 de junho de 2010

PALAVRA DO PRESIDENTE - JUNHO

Dirijo-me ao caro leitor deste editorial para fazermos uma reflexão sobre o desenvolvimento econômico de nossa Juiz de Fora.
Para que haja desenvolvimento, é necessário que os setores da economia – primário, secundário e terciário estejam em harmonia no tocante ao crescimento. Não adianta um setor crescer e os demais não serem alavancados concomitantemente.
O comércio de nossa cidade é, de fato, como em tantas outras, o grande gerador de empregos, como também o maior arrecadador de tributos do município. Afinal, Juiz de Fora conta com mais de 7.500 empresas no comércio do atacado, varejo e serviços, empregando mais de 26.000 colaboradores e representando 57,8% do PIB. Além disso, a cidade ocupa a segunda posição de Minas Gerais em número de estabelecimentos comerciais em atividade.
Contudo, esse fator traz desequilíbrio ao desenvolvimento sócio econômico do município, pois coloca um setor da economia com maior responsabilidade do desenvolvimento de empregabilidade e renda.
Como outros setores da economia do município não acompanham esse crescimento, causa de certa forma uma concentração de empreendimentos e saturação no mercado do comércio.
Pelas poucas opções de outros setores, torna-se cada vez mais frequente o êxodo de colaboradores qualificados e formados em nossa cidade. Ao mesmo tempo, cidades próximas como Ubá, São João Nepomuceno e Três Rios, que focam seu desenvolvimento na área industrial, contribuem na promoção de Juiz de Fora, que dispõe de um grande e sólido universo de empresas comerciais, instituições de ensino, gastronomia, hotéis e área de saúde, reconhecendo-a como grande centro do varejo e serviços de toda essa região.
Para formar um comércio com as características acima, pulverizado e diversificado, demora-se muito tempo, enquanto que para implantar indústrias numa cidade este tempo é extremamente reduzido. Por isso não estamos sofrendo, ainda, o impacto tão evidente desse desequilíbrio dos setores em nosso município.
Contudo, não devemos nos enganar. Estamos diante de um suspiro momentâneo e com tempo de validade. O comércio do varejo e de serviços, aliados aos setores de ensino saúde, hotelaria e gastronomia dessas cidades, terão, gradativamente, a organização e desenvolvimento condizentes aos padrões daqueles municípios que se desenvolveram com maior foco nas instalações das indústrias.
É importante que saibamos que, infelizmente, não só o empreendedorismo é capaz de fazer a diferença para o desenvolvimento de uma cidade ou região, mas também as ações transformadas em atitudes dos bons políticos, comprometidos com a causa da viabilidade socioeconômica de Juiz de Fora e da região da mata.
Então, concluímos que precisamos de representantes com conhecimentos “de uma administração estratégica”, eleitos por nós que amamos esta cidade, atentos a um planejamento sério, a fim de incentivar mais indústrias que, naturalmente, possuam responsabilidade ambiental para se instalarem na principal cidade da região.
O dever e a responsabilidade da sociedade juizforana com as futuras gerações são de escolher bem esses representantes, fiscalizar e exigir os resultados dos compromissos firmados.

Um comentário:

  1. Competência e seriedade é sua marca " Beloti".Com alianças e parcerias idoneas e sem vaidades teremos uma cidade melhor. Devemos trabalhar acreditando em JF e nos grandes empreendedores e talentos existentes, muitas vezes ocultos por falta de uma oportunidade para expressar sua missão. Ótimo artigo. Thereza Rampinelli

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